Uma dúvida muito recorrente no meio contábil e fiscal está relacionada aos conceitos de fluxo de caixa ou capital de giro.
O que nem todos sabem é que existem diferenças basilares entre esses conceitos. Saber essa distinção é fundamental para promover uma boa gestão contábil dos negócios.
Desse modo, a fim de esclarecer essa questão, fizemos esse artigo. Além de falar de forma clara e objetiva sobre os conceitos apresentados, falaremos também sobre as principais diferenças entre capital de giro e fluxo de caixa.
Boa leitura!
O que é fluxo de caixa?
Fluxo de caixa nada mais é do que o movimento de entrada e saída do caixa de uma empresa. Isto é, o que a empresa recebe e o que paga em seu dia a dia. Todas as contas devem ser consideradas na elaboração do fluxo de caixa.
Para que se tenha um bom controle do fluxo, é importante que se registre todos os detalhes de ganhos e gastos. É bom que esse aspecto seja analisado de forma periódica (semanal, quinzenal ou mensal), dependendo da necessidade da empresa.
Esse tipo de análise permite uma otimização dos negócios, evitando problemas que podem até mesmo paralisar o empreendimento.
Por mais calejado e experiente que o gestor seja com negócios, há a possibilidade de pecar por ter informações descompassadas ou mesmo incompletas.
O fluxo é item fundamental para a existência do negócio, pois se ele não for adequado para o empreendimento, o capital de giro não pode ser planejado. Assim, as atividades podem ser prejudicadas desde contas menos importantes até gastos essenciais, como compra de insumos e pagamentos de funcionários.
O que é o capital de giro?
De forma simples, podemos abordar que capital de giro são os recursos necessários para fazer a manutenção das atividades da empresa. Portanto, o capital de giro inclui em seus cálculos todos os valores em caixa, contas a receber e depósitos em conta bancária da empresa.
Além disso, engloba outras obrigações pendentes que podem ser convertidas em recursos financeiros para o negócio para o pagamento de despesas empresariais.
O capital de giro determina quais são os valores disponíveis para que o negócio consiga cumprir com os seus deveres e realizar novos investimentos, ainda que diante de problemas relacionados a inadimplência de seus clientes ou mesmo um desaceleramento das vendas de seus produtos ou serviços.
Dessa forma, o capital de giro é fundamental para a garantia da saúde financeira e, consequentemente, a melhoria da gestão do negócio, pois torna possível que a empresa projete investimentos ao mesmo tempo em que mantém estoques e consiga trabalhar com pagamentos a prazo com os clientes.
E tudo isso sem riscos de prejudicar as próprias previsões de gastos obrigatórios.
Quais as diferenças entre fluxo de caixa e capital de giro
As diferenças entre esses conceitos são basilares.
O primeiro é um instrumento contábil que contribui para manter as contas da empresa no azul. Ademais, o fluxo de caixa possibilita que os gestores saibam quanto de recursos estão entrando e saindo da empresa, assim como quando ocorre essa entrada ou saída do caixa.
Dessa maneira, o gestor consegue planejar o cumprimento das suas obrigações financeiras, seja ela o pagamento de contas, impostos ou mesmo pagamento da folha salarial.
Já o capital de giro é mais objetivo: corresponde a quantidade de recursos que a empresa possui para manter as operações e conseguir honrar os custos provenientes de suas despesas. Desse modo, esse conceito trata diretamente com itens de rápida liquidez.
Podemos então afirmar que o fluxo de caixa é um conceito mais amplo e que é utilizado para que os gestores consigam ter uma noção mais ampla sobre o negócio. Isto é, quais são os ganhos mensais e, a partir dessas informações, realizarem planejamento de longo prazo, sobretudo investimentos.
Por outro lado, o capital de giro é um conceito mais básico e serve para dar uma operação segura para o negócio. Ou seja, delimitar qual o mínimo de recursos que uma empresa precisa por um período para conseguir operar sem maiores problemas.
Importância do fluxo de caixa e do capital de giro
Ambos os conceitos são fundamentais para qualquer negócio e devem ser considerados antes mesmo da abertura da empresa. Não existe expectativa de crescimento, tampouco investimento, caso não seja feito um fluxo de caixa eficiente para o seu negócio.
Caso esse instrumento não seja adotado, a empresa começará a operar no escuro. Seria como se um marinheiro decidisse navegar em alto mar sem nenhum instrumento de orientação. Às vezes, chegaria em terra firme, mas as chances de isso acontecer seriam bastante reduzidas.
Assim, a importância do fluxo de caixa está, principalmente, em dar uma perspectiva do que a empresa deverá no futuro para se adequar ao mercado ou mesmo expandir os seus negócios.
O capital de giro tem uma importância mais relevante no momento, pois indica de maneira segura qual a quantidade de recursos necessários para manter todas as atividades em funcionamento. Inclui-se aspectos como pagamento de folha salarial, energia e outros gastos obrigatórios.
Esses gastos obrigatórios não são únicos para todo tipo de negócio, mas relativos. Restaurantes, por exemplo, precisam fazer mercearia e compra de mantimentos todo dia. Essa particularidade deve ser considerada.
Hortifrútis devem comprar frutas, legumes, verduras e hortaliças todos os dias. Essa compra gera um gasto e deve ser igualmente considerada.
Outros negócios do varejo, com particularidades distintas, como supermercados, farmácias, açougues, entre outros, devem fazer uma análise individual sobre seus itens obrigatórios a fim de considerá-los em seu capital de giro.
Fluxo de caixa ou capital de giro: qual a prioridade?
Investir na criação da ferramenta do fluxo de caixa ou em seu aperfeiçoamento em nada prejudica o capital de giro. Pelo contrário, são instrumentos que se complementam. Dessa forma, são elementos que devem ser elaborados de forma conjunta, de modo que um complemente o outro.
Sendo assim, as diferenças entre fluxo de caixa ou capital de giro são latentes, apesar destes conceitos contábeis serem próximos entre si. Saber aplicá-los eleva de forma muito significativa a gestão contábil do negócio.
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