O varejo 4.0 já é uma realidade. Nesse novo modelo no qual o cliente está no centro das estratégias, as conexões com as marcas são mais diretas e as escolhas, mais instantâneas.
Para os supermercados, compreender a maneira como as pessoas consomem deve ser objeto de estudo a fim de criar estratégias para que o negócio se mantenha competitivo.
Perder o timing dessa inovação pode trazer duros impactos para os negócios.
A transformação digital proposta pelo varejo 4.0 apresenta, cada vez mais, novidades.
Conciliar todas essas tendências passou a ser obrigatório para aprimorar a experiência oferecida aos clientes e estabelecer uma relação duradoura.
Será que o seu supermercado está preparado para esse cenário?
O que é varejo 4.0?
O varejo 4.0 é um modelo que concilia a tecnologia ao mundo real com o objetivo de aprimorar a experiência de compra e o relacionamento com o cliente.
Na prática, ele vem para mudar a proposta de valor de um negócio. Afinal, na era 4.0, o cliente deve estar no centro de todas as estratégias. E para que ele possa assumir tal posição, é preciso conhecê-lo em profundidade.
No varejo 4.0, o grande diferencial competitivo é saber o que o cliente quer e o que o faz se movimentar em direção a uma marca e, assim, criar uma jornada mais customizada possível.
Os clientes da era 4.0 querem ter experiências completas como: ver, tocar, sentir, experimentar, comparar, avaliar, criticar, elogiar e recomendar.
Como nasceu o varejo 4.0?
A sociedade se convencionou a usar as expressões “1.0”, “2.0”, “3.0”, “4.0” para marcar o início de alguma transformação bastante relevante.
A expressão 4.0, por exemplo, marca a adoção da tecnologia para tornar processos mais eficientes, assim como o uso da inteligência de dados para melhorar a experiência nos mais amplos aspectos.
A revolução 4.0 já é uma realidade em praticamente todos os segmentos da economia como na indústria, no agronegócio e, claro, no varejo.
Vamos ver agora como foi a evolução neste segmento:
Varejo moderno
Estima-se que o varejo moderno tenha se iniciado há 40 anos. Essa era foi marcada pela migração dos pequenos estabelecimentos comerciais para o modelo que conhecemos hoje, baseado no autoatendimento.
Nos supermercados, por exemplo, isso obrigou as empresas a lançarem mão de estratégias para conquistar clientes dentro do PDV, uma vez que o processo de decisão foi totalmente modificado.
Varejo 2.0
De pequenos comércios regionais, o varejo 2.0, foi marcado pela expansão das lojas, dando início ao surgimento dos hipermercados.
Neste contexto, os estabelecimentos passam a comercializar uma infinita variedade de produtos a preços extremamente competitivos.
Varejo 3.0
Com o advento da internet, na década de 1990, este é o momento do surgimento do e-commerce. Era apenas o início de uma grande transformação nos hábitos de compra do consumidor.
Varejo 4.0
No varejo 4.0 não há mais a separação entre ambiente online e offline. Nesta nova era, a tecnologia e o mundo real se misturam para criar vínculos emocionais e sociais com os clientes.
A inteligência de dados é empregada para embasar novas estratégias e para gerar percepção real de valor.
No final do dia, tudo o que mais se deseja no varejo 4.0 é a criação de relacionamentos duradouros e recorrentes.
Como colocar em prática o varejo 4.0?
A essência do varejo 4.0 é a tecnologia, que deve permear todos os processos de compra e balancear o mundo virtual à realidade, transformando a experiência dos consumidores.
Para colocar em prática essa nova abordagem, um dos primeiros passos é adicionar inteligência na coleta e interpretação de dados sobre os clientes.
Isto permite o entendimento de seu comportamento, viabilizando a adoção de estratégias que possam criar experiências mais ricas e customizadas.
- Veja aqui: Análises em big data: 3 benefícios para supermercados.
O que é um supermercado 4.0?
No caso dos supermercados 4.0, os PDVs e as plataformas digitais podem ser integrados para fornecer o máximo de informações ao cliente, antes que ele se sinta convencido a comprar um produto, por exemplo.
Um dos casos mais conhecidos de “supermercado do futuro” é o da rede
Fresh Hippo, da rede Alibaba, na China.
Por lá, todos os produtos da loja, a maneira como eles estão distribuídos, o caminho pelo qual o cliente passa e, principalmente, a plataforma digital foram planejados com base em dados de consumo.
Durante as compras, ao escanear um simples QR Code na prateleira, o cliente recebe informações completas sobre a procedência do produto.
Mas, a inteligência de dados do Fresch Hippo não para por aí.
Em breve, a rede espera cruzar dados sobre a saúde do consumidor, contraindicar a ele um produto ao qual seja alérgico, e até mesmo recomendar uma dieta mais apropriada.
Quais são as tecnologias do varejo 4.0?
No varejo 4.0, o consumidor espera por uma experiência completa durante o seu processo de compra, na qual ele possa ser plenamente atendido em suas necessidades e se sentir especial.
Esse novo varejo também sustenta um conceito diferenciado de loja, que integra o ambiente físico ao virtual, tornando a experiência de compra multidinâmica e inovadora.
Veja alguns exemplos de tecnologias que podem auxiliar esse processo:
- Beacons: são aparelhos que monitoram os itens comprados e o tempo de permanência do cliente dentro da loja;
- Sensores de calor: com esta tecnologia é possível mapear o trajeto dos clientes dentro da loja. A partir disso, é possível saber qual seção ou produto tem atraído mais a atenção do público;
- Self-checkout: permite que o cliente pague pelos produtos sem a necessidade de passar no caixa, a partir de scanners de reconhecimento facial e leitores de códigos pelo celular. O débito é feito automaticamente na conta do consumidor, evitando filas;
- Click and collect: nesse sistema, o cliente realiza sua compra na loja on-line, e o produto é retirado em uma loja física ou em um locker instalado em algum ponto de venda;
- Aplicativo com geolocalização: essa tecnologia permite o envio de notificações com informações sobre produtos e as ofertas do dia assim que o cliente entra na loja;
- User Experience (UX): essa abordagem faz o mapeamento da jornada do cliente de forma completa: desde o momento do primeiro contato com a marca até a finalização e entrega da compra. Tudo com o objetivo de torná-la positiva e memorável;
- Omnichannel: esse conceito se baseia em promover uma boa experiência ao cliente nos canais online e offline de forma integrada.
Para garantir isso, é preciso ter um sistema que ofereça um atendimento integrado em multicanais, que funcione bem tanto em ambientes físicos, como digitais e que permita a troca de dados entre eles.
Desafios do varejo 4.0
O maior desafio da revolução 4.0 é menosprezar o papel das tecnologias aplicado aos negócios.
Postergar a adoção de plataformas inteligentes pode tornar um negócio obsoleto rapidamente, comprometendo sua viabilidade em médio prazo.
Além disso, outro desafio do varejo 4.0 é estar preparado para enfrentar ameaças cibernéticas.
Nesse sentido, já existe no Brasil a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) que dispõe sobre a segurança de informação em diversos aspectos.
Como transformar um supermercado em 4.0?
Um dos caminhos para colocar um supermercado na rota 4.0 é usar a Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial para a coleta e análise de dados e sistemas de geolocalização para a personalização de campanhas de marketing.
Afinal, todas as interações com o cliente geram dados que, quando analisados, possibilitam novos insights e ajudam na tomada de decisão estratégica.
Cada dado pode revelar preferências, mostrar quais são os produtos mais comprados em determinadas regiões, além de auxiliar na personalização de ofertas.
- Tecnologia no supermercado: 5 motivos para usar.
CRM para supermercado 4.0
Um bom sistema de CRM (Customer Relationship Management), com foco em varejo, é uma das ferramentas mais indicadas para colocar um supermercado na era 4.0.
Isso porque essa ferramenta é capaz de oferecer uma gestão integrada, sob medida, para o relacionamento com clientes, melhorando a operação em diversos canais, já que permite que todas as informações fiquem armazenadas em um único lugar.
Há diversos modelos de CRM para supermercados com as mais variadas funcionalidades. Mas no geral, um bom CRM precisa oferecer um conjunto de funcionalidades que permita:
- Cadastrar automaticamente os clientes e as compras;
- Analisar os dados de compras e entender quem são os clientes que mais compram;
- Descobrir quais os produtos e cestas de produtos mais vendidos;
- Filtrar a base de clientes com base em informações demográficas e comportamento de compra.
Com essas funcionalidades, o grande poder de um CRM é a capacidade de organizar e interpretar dados, transformando-os em ações práticas, como promoções e campanhas.
Quer saber mais sobre como um CRM pode transformar um supermercado? Veja este guia completo: CRM para supermercado: tudo o que você precisa saber.
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